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 Tratamento

 

    A multiplicidade dos diferentes compostos celulares (DNA, proteínas, compostos tiol, etc) e as diferentes vias de intoxicação pelo gás mostarda complicaram os esforços para definir um mecanismo terapêutico para a exposição a este químico.

    Como indicado na figura abaixo, as mostardas sulfuradas induzem stress oxidativo, inflamação, apoptose e lesões no DNA. Além destes efeitos tóxicos, exposição de baixas doses de gás mostarda causa perda de peso e irritação sensorial. Associado a estes mecanismos tóxicos estão os processos celulares afetados, por exemplo: concentração do cálcio livre intracelular aumenta devido à depleção da glutationa (GSH) ou stress oxidativo; efeitos na membrana mediados pela fosfolipase; e ativação de caspases e apoptose. Estes eventos conferem potenciais alvos de intervenção contra a exposição do gás mostarda.

    Deste modo, as quatro categorias com potencial na terapêutica são: compostos anti-inflamatórios, antioxidantes, inibidores da protease e fármacos anti-apoptóticos (indicados nas caixas a vermelho).

[11]

Adaptado de: Keyser BM, Andres DK, Holmes WW, Paradiso D, Appell A, Letukas VA, et al. Mustard Gas Inhalation Injury: Therapeutic Strategy. International journal of toxicology. 2014

Autores:

Ana Carvalhido 

Marta Costa M

Melodie Carvalho 

 

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboaratório de Toxicologia da FFUP (www.ff.up.pt/toxicologia/)

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